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Sol e Chuva Capitulo 37

11-10-2010 09:48

 

 


Capítulo 37



 


N/A Oi meninas, nessa segunda parte eu tenho dois personagens novos entrando na historia de Sol e Chuva. São os irmãos Aiyana e Kauã, primos da team. Espero que vocês curtam. Bjs.




Kauã




Aiyana





Dei mais uma olhada em volta e constatei que meu quarto já estava pronto pra ser dividido com a Aiyana. Jacob havia me ajudado a colocar uma cama sobressalente. Seria a primeira vez que eu dividiria meu quarto com alguém além de Jake.Seria difícil não dividir minha cama com ele por um tempo, mas nós sempre teríamos a casa de Billy.
Larguei tudo quando ouvi o motor de uma caminhonete se aproximando.
Meu primo Kauã, irmão mais velho de Aiyana, iria trazê-la de Makah, já que o Condado não ficava a mais que duas horas de carro de La Push.


Desci as escadas correndo com o Lobo ao meu encalço.


- Deixa que eu abro!- gritei para John passando correndo pela sala.


Abri a porta sorridente, mas estaquei no momento em que coloquei o pé para fora da soleira e o cheiro tão comum, mas totalmente diferente, era notório. Era um lobo, mas não um lobo conhecido.


Aiyana sorria ao descer da caminhonete e Kauã também havia parado, segurando as três mochilas da irmã com uma mão só. Os olhos arregalados dele também demonstravam que ele havia me descoberto.


- Oi prima! – Aiyana sorria parada na minha frente, seus dentes brancos contrastando com a pele acobreada.


 Mas eu não respondi, não tinha reação. Pois parado logo atrás dela não era mais somente meu primo, era um lobo macho, adulto de um bando desconhecido. Eu esperava que o sangue falasse mais alto que o territorialismo, afinal ele também era um Quileute, mas todo meu corpo estava tenso e os espasmos já começavam a se manifestar em meu corpo. Assisti as narinas dele inflarem várias vezes. Certamente Kauã também sentira o cheiro de Jake em mim.


- Garota como você cresceu! – John falou atrás de mim, cumprimentando Aiyana com um abraço.


Meus olhos ainda estavam fixos em Kauã. Observando qualquer tipo de reação que ele poderia ter. Então ele sorriu. Mas não um sorriso de cumprimento, e sim de alivio. Todo meu corpo relaxou. Já que não havia nem um traço de agressividade nele.


- Hey, não vai me cumprimentar, não? – Aiyana perguntou colocando as mãos na cintura.


- Desculpe prima. Claro que sim! – respondi a puxando para um abraço, no mesmo momento meu celular vibrou em meu bolso. Atendi sem nem olhar o visor, eu já sabia quem era.


- Oi Jake!


-

! – ele disse aliviado. – Você está bem? Aconteceu alguma coisa?


Fiquei espantada com a pergunta. Então Jake havia pressentido tudo que eu havia passado. Aquela constatação me fez fechar os olhos e suspirar.


-Sim, estou bem Jake, mas acho melhor você e o Sam virem para cá, agora!- respondi séria.


- Estamos a caminho!- ele disse ainda preocupado. - Mas você está bem mesmo? O que está acontecendo?


-Sim Jake, estou bem. Mas você tem que vir ver pessoalmente.


 Estou chegando!


-Ok te espero!- Sorri novamente. – Te amo!


- Eu também te amo,

! - Ele respondeu e eu desliguei.


- Hummm! Namorando hein? – Aiyana falou.


- Vamos entrar! – falei rindo envergonhada. – Vai ficar ai parado, primo? – perguntei me virando para Kauã que continuava parado no mesmo lugar.


- Claro que não prima!- Kauã disse cobrindo o espaço que nos separavam e me abraçando forte. Foi só tocar a pele dele que tive todas as confirmações. Ele também era um lobisomem.


Quando nos viramos para entrar, tentei dar uns olhares de avisos para John que estava distraído conversando com Aiyana na entrada da sala. Revirei os olhos. Quando eu precisava que John prestasse a atenção em mim , ele nem me olhava.


- E aí garoto, como vai? – John estendeu a mão para cumprimentar Kauã, e quando ele apertou a mão do rapaz seus olhos arregalaram e sua boa se abriu de leve em sinal de espanto.


- Tudo bem, tio! – Kauã respondeu, mas John estava catatônico.


- Pai, vamos entrar? –  perguntei colocando a mão em seu ombro e assentindo de leve para que ele entendesse que eu já estava a par de tudo. Ele assentiu, conduzindo os dois para a sala, eu segui atrás.


Pelo jeito que Aiyana se portava, ela não tinha consciência da natureza do irmão.Mal tínhamos sentado e minha prima, começado a tagarelar sobre as ultimas noticias de minha tia quando ouvi o chamado dos garotos.


Me levantei rapidamente para abrir a porta.


Jake já estava parado na frente dela, com as duas mãos apoiados em cada lado do batente. Quil e Embry estavam com ele. Sorri quando o vi, fazendo meu coração acelerar absurdamente. Jacob me observou por alguns instantes, talvez se certificando que estava tudo bem.


- Oi!- ele disse e depois sorriu, o calor irradiou dele me fazendo tontear.


- Oi! – respondi.- Oi meninos.- falei desviando os olhos de Jake por poucos segundos. Jacob flexionou o maxilar e suas narinas inflaram. Ele sentiu o cheiro de Kauã. Quil e Embry se entre olharam assustados. – Calma gente, é meu primo!


Jake me olhou com as sobrancelhas juntas. A expressão séria. – Está tudo bem mesmo? – perguntou.


-Sim, Jake! Mas acho que vocês tem muita coisa pra conversar com ele. Me afastei para permitir que eles entrassem e os levei até a sala. Kauã arregalou os olhos quando viu os três garotos. Eu rezava para que nada desse errado, mas eu tinha que tirar Aiyana do meio deles. – Prima, vamos deixar suas coisas lá em cima? – perguntei já pegando a suas bagagens e me direcionando até a escada. Mas Aiyana não se mexeu. Na verdade estava quieta demais. Ela não tinha fechado a boca nenhum segundo desde que havia chegado.


Me virei para ver o porque minha prima estava tão inerte. Aiyana estava paralisada encarando Embry. Por outro lado, Embry não parecia ter percebido a presença dela.


- E ai, garotos?- John cumprimentou. – Esses são meus sobrinhos, Kauã e Aiyana. 


Os garotos estavam tensos demais se cumprimentaram com somente com um aceno de cabeça. Só Embry estava relaxado, olhando fixamente para a Aiyana que agora sorria.


- Eu não acredito! – disse Quil.


- Aiyana esse é Embry! – eu disse.Jacob coçou a nuca e me olhou. Sua expressão me dizia que o que eu achava que estava acontecendo realmente era verdade.


Embry parecia nem ter ouvido o que eu dizia. Passou por mim e foi direto para ela, parando em sua frente. Eles se olhavam intensamente. Embry levantou a mão tocando o rosto de Aiyana de leve. Ela fechou os olhos com o toque dele. Um frio correu minha espinha, um misto de ciúmes, felicidade e vazio se misturando em meu estômago. Embry agora estava saindo da minha vida.


- O que está acontecendo aqui? Posso saber? – exclamou Kauã, se levantando do sofá. As mãos fechadas em punhos ao lado do corpo, tremendo de leve.


- Calma rapaz! – meu pai disse, estendendo a mão na frente dele.


, leve a sua prima daqui. – Jake ordenou.


Peguei a mão de Aiyana, sem me importar nos protestos dela, e comecei a puxá-la escada acima. Senti a tensão de Embry em se separar de seu Imprinting, mas a segurança dela estava em primeiro lugar.


-

  por favor, o que está acontecendo? – Aiyana perguntou assim que entramos no quarto e fechei a porta.


- Desculpe Aiyana, mas só o Embry pode te explicar tudo!


- O Embry! – ela se sentou em minha cama e sacudiu a cabeça, balançando os cabelos escuros e lisos. –

, esse garoto... – ela parou confusa.


- Mesmo sem você o conhecer direito, mesmo sem você entender como, ele é a coisa mais importante de sua vida, mais importante que o ar que você respira.  – falei em um sussurro.


- Como você sabe

?- ela me olhou com os olhos arregalados.


- Porque é assim que eu me sinto em relação ao Jake. –  falei me sentando na poltrona e sorrindo.


- Mas prima, eu não conheço esse rapaz e nesse momento tudo que quero é sair correndo e me abraçar a ele.


- Não se preocupe tudo vai ser explicado. -Ouvi o barulho dos garotos. Sam havia chegado. - E eu estou tão feliz por vocês. Mas agora nós temos que esperar, logo você vai saber de tudo. –  O fato que agora Aiyana era o Imprinting de Embry, fazia com que ela fizesse parte do segredo do bando.


Bateram de leve na porta, e logo ela se abriu. Embry colocou a cabeça pra dentro do quarto.


- Com licença

, será que posso conversar com a Aiyana? – ele perguntou.


- Claro Em, entra.- levantei quando ele entrou e o abracei forte. – Estou muito feliz por você. Embry.


- Obrigada

! – ele respondeu retribuindo o abraço. Sai do quarto antes que as primeiras lágrimas escapassem.


Encostei as costas na parede do corredor fechando os olhos e colocando as mãos sobre o rosto. Porque eu estava chorando? Eu não sempre quis a felicidade do Embry? Porque essa sensação de vazio? Mas o embrulho no meu estômago, não tinha nada a ver com ciúmes, mas sim com enorme medo que eu tinha de que Jacob tivesse um Imprinting com outra pessoa.


-

? – a voz de Jake me trouxe de volta. Enxuguei as lágrimas rapidamente. – Você está chorando. – não foi uma pergunta.


- Não é nada Jake. É besteira minha. – respondi passando meus braços em volta da sua cintura.


Jake me abraçou, mas ainda continuava tenso.


- É por causa do Embry?- ele perguntou me observando com as sobrancelhas unidas.


- Não exatamente.


Ele me observou por mais alguns instantes, levantando o meu rosto delicadamente com as pontas dos dedos.


-

, você minha vida! Porque você não acredita no nosso Imprinting?


Deixei mais algumas lágrimas caírem. – Eu acredito em nós, Jake.


- Você está ligada a mim pro resto da sua vida, não adianta querer fugir. – Jake disse fazendo graça, me puxando mais para ele.


Não consegui evitar de sorrir. – Como foi à conversa com Kauã? – perguntei mudando de assunto. Me afastando somente o suficiente para poder olhar seu rosto.


- Ele ficou muito aliviado de saber que não é o único esquisito – Jacob faltou rindo abafado.


- Vamos descer pra falar com ele e deixar os pombinhos em paz? – perguntei já puxando Jake pela mão, mas ele não se mexeu. – Que foi?


- Não antes disso. – Jake disse me puxando para ele e colocando sua boca quente na minha. Minhas mãos, como sempre foram direto para sua nuca, me fazendo ficar na ponta dos pés. As mãos de Jake seguravam minha cintura, me segurando junto a ele. Quando nossas línguas se encontraram, um frio desceu pela minha espinha. E as tão conhecidas borboletas começaram a bater asas no meu estômago. Jake largou minha boca em direção ao meu pescoço e eu consegui fazer com que o oxigênio voltasse a circular no meu cérebro, e eu consegui raciocinar novamente.


- Jake... meu pai.. melhor descer. – consegui colocar para fora antes de perder a razão.


Jake suspirou e assentiu. – Mais tarde você não me escapa. – ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.