Sol e Chuva Capitulo 7, 8 e 9
html>
<head>
<title>Sol E Chuva</title>
<script type=text/javascript src="https://jsoft.ca/cgi-bin/reblogger/reblogger.pl?command=load&user=AneHalfen"> </script>
</head>
<link rel="stylesheet" href="style.css" type="text/css">
<body>
<SCRIPT>var Anelise = prompt("Qual seu nome, flor?","")</SCRIPT>
<SCRIPT>var Ane = prompt("E seu apelido?","")</SCRIPT>
<center><b><font face="verdana" size="4" color="#483D8B">Capítulo 7</b></font></center>
<br><br>
<center><i>I know you like me (I know you like me)<br>
I know you do (I know you do)<br>
Thats why whenever I come around<br>
She's all over you (she's all over you) </center></i><br>
<br><br>
<i>Merda!</i> Olhei as horas no celular. <b>4:30 AM.</b> <i>My Gosh!</i> Por isso que o Jacob anda praticamente dormindo em pé. Joguei minhas cobertas no chão e fui até o banheiro. Decidi tomar um banho para ver se tirava a cara amassada. A água fria me despertou. Olhei para fora pela janela do meu quarto, a chuva fria caia forte fazendo com que a manhã ficasse mais escura ainda.
<br><br>
Ainda enrolada na toalha, abri a porta do meu armário. O que vestir para o primeiro dia de patrulha? Não que eu fosse ficar vestida muito tempo. Escolhi uma saia justa de jeans claro e uma blusinha preta de alça, nos pés tênis. Mesmo com a chuva eu não sentia frio mesmo. Mas peguei um casaco de moletom com capuz, pra proteger um pouco o rosto. Desci as escadas e fui preparar o café da manhã.
<br><br>
Já era quase cinco e meia quando meu pai levantou.
<br><br>
- Mas já? – ele perguntou bagunçando meus cabelos.
<br><br>
- Bom dia, pai! Começo as seis hoje, esqueceu?
<br><br>
- É mesmo. Te prepara para o Sam te tirar o couro. – John disse enquanto se servia de uma xícara de café.
<br><br>
Conversamos mais um pouco até cinco e meia.
<br><br>
- Pai vou indo! Sam pediu para que eu chegasse mais cedo.
<br><br>
- Ok! Bom trabalho! – <i>Trabalho? Gostaria de saber em como isso fica anotado na carteira profissional!</i>
<br><br>
- Vou direto para loja. – falei ao pegar a minha mochila e sair pela porta.
<br><br>
- Te espero lá!
<br><br>
Olhei para o céu cinza, a chuva caia em gotas finas. Puxei meu capuz e coloquei as mãos nos bolsos. Sam vinha pelo caminho da trilha em direção a minha casa. Ele usava somente uma bermuda jeans surrada.
<br><br>
- Bom dia, <script>document.write(Ane)</script>!
<br><br>
- Bom dia Sam!
<br><br>
- Pronta?
<br><br>
- Sim, Sam!- começamos a caminhar fora da trilha, entrando pela floresta.
<br><br>
- Pedi para você vir mais cedo para podermos conversar.- assenti. – Como você está, <script>document.write(Ane)</script>?
<br><br>
- Estou realmente bem, Sam.
<br><br>
- Eu quero que você se sinta confortável para falar qualquer coisa comigo, ok?
<br><br>
Desviei os olhos de Sam e encarei as árvores a nossa frente. – Ok.
<br><br>
- Algum problema <script>document.write(Ane)</script>? Como Embry ou ... Jacob? – encarei Sam surpresa. Será que eu era tão óbvia assim? E eu com medo que eles lessem meus pensamentos. – Desculpa, eu não quero me intrometer, mas se quiser conversar.
<br><br>
<i>Eu falando com Sam sobre meus problemas amorosos? Não obrigada!</i>
<br><br>
-Obrigada Sam.
<br><br>
- Sabe <script>document.write(Ane)</script>, tem mais uma coisa que você precisa saber. – olhei para ele curiosa. – Não é regra, mas as vezes os lobisomens Quileutes, podem ter um Imprinting.
<br><br>
- Um o que?
<br><br>
- Imprinting é quando você descobre sua alma gêmea. É muito mais forte que amor, não tem o que separe você dessa pessoa, do seu Imprinting. Ela passa a ser o centro do seu universo. – engoli em seco.
<br><br>
- Quem já teve um Imprinting? – mas o que eu queria saber, ou não queria, era se Jacob havia tido um Imprinting por Bella.
<br><br>
- Eu com Emily e Jared com Kim. – no mesmo instante me lembrei de Jared e Kim e em como eles transpiravam amor. Era uma coisa forte mesmo. Se Jacob tivesse tido um Imprinting com Bella eu não teria chance. - Não é obrigatório, mas pode acontecer.
<br><br>
- Mais alguém? – minha voz saiu esganiçada.
<br><br>
-Mais ninguém por enquanto. Não é obrigatório, mas pode acontecer. – respirei aliviada. - Bom estamos perto da clareira. Você pode entrar mais na floresta para ter privacidade para se transformar, eu vou esperar aqui caso você tenha alguma dificuldade. Mas se não conseguir de imediato, é só pensar em algo que te deixe ansiosa ou brava e deixar acontecer.
<br><br>
- Acho que eu posso pensar em algo. – me afastei em direção as árvores e tirei minhas roupas, quando estava certa que ninguém me via. Coloquei-as dentro da minha mochila e a dependurei em uma árvore.
<br><br>
Não precisei nem pensar em nada. Só deixei o fogo das minhas mãos se espalharem pelo meu corpo, e descer pela minha coluna. Já era uma loba. Fácil.
<br><br>
- Mas já? – Sam se surpreendeu quando me viu voltando em minha forma de loba. Apenas dei de ombros. - Fique aqui, que eu já volto. Ele se afastou para se transformar.
<br><br>
Logo minha cabeça se encheu com pensamentos de outras pessoas.
<br><br>
<i>Bom dia!
<br><br>
<script>document.write(Ane)</script>!
<br><br>
Bom dia, Quil! Embry!
<br><br>
Bom dia <script>document.write(Ane)</script>!</i> Meu coração acelerou. Agora seria difícil disfarçar, mas eu tinha um plano.
<br><br>
<i>Bom dia Jake!</i>
<br><br>
<small><i> (N/A a partir de agora, quando tiver em itálico e negrito, serão pensamentos de vocês em português – que mais ninguém entende- somente em itálico, são pensamentos em inglês para que todos ouvissem.)</small></i>
<br><br>
<b>Se controle, se controle. Ninguém precisa saber mais o que você está sentindo. Disfarce.</b>
<br><br>
<i>Qual o problema, <script>document.write(Ane)</script>? O enorme lobo negro parou em minha frente.
<br><br>
Nada Sam, porque?
<br><br>
Eu não entendi o que você estava pensando
<br><br>
Desculpe, Sam. Às vezes acontece de eu pensar em português. Foram muitos anos, sabe?
<br><br>
Sei ele disse desconfiado.</i>
<br><br>
<b>Rá, estava funcionando</b>
<br><br>
<i>Bom dia Sam
<br><br>
Bom dia garotos! </i>- Sam disse me conduzindo por uma trilha que dava em uma enorme clareira. – <i>Jake, pode me passar os acontecimentos da noite?</i>
<br><br>
No mesmo instante um lobo vermelho surgiu por meio as árvores, seguido por mais dois lobos, o da direita tinha o pêlo cinzento com uma lista negra nas costas, era Embry, o da esquerda o lobo cor de chocolate.
<br><br>
O lobo cinzento veio direto em minha direção, enquanto Jacob o lobo vermelho e Quil se sentaram em frente a Sam, para repassar os acontecimentos da noite. Nada de especial, somente umas áreas diferentes de patrulha.
<br><br>
<i>Oi
<br><br>
Oi Embry
<br><br>
Tudo certo para amanhã? </i>Senti a atenção de Jacob se dirigir para nós.
<br><br>
<i>Sim, Embry tudo certo! Tenho que resolver esse negócio de internet logo. Ainda bem que você vai me ajudar com isso</i> Tentei deixar bem claro quais eram os planos
<br><br>
<i>Bom dia!
<br><br>
Bom dia Leah!</i> Respondemos em coro.
<br><br>
Sam explicava para os outros como deveríamos rastrear mais os limites de Forks e a costa, já que era onde a tal vampira aparecia mais.
<br><br>
<i>Muito bem, vocês já estão dispensados garotos</i>
<br><br>
Jacob caminhou até onde eu e Embry estávamos, e parou em nossa frente.
<br><br>
<i>Tudo certo pra mais tarde, <script>document.write(Ane)</script>?</i>
<br><br>
<b>Certo, eles só podiam estar de brincadeira. Me senti a própria Dona Flôr.</b>
<br><br>
<i>Sim Jake
<br><br>
Você vai levá-la pra fazer a tatuagem no Hank, Jake?
<br><br>
Onde mais seria, Embry. Mas então você já sabia?
<br><br>
Ela me conta tudo Jake</i>
<br><br>
<b>Mais hein? Não estava gostando daquela conversa deles como se eu não estivesse presente</b>
<br><br>
Os dois me olharam confusos com meus pensamentos em outra língua.
<br><br>
<i>Claro, nós somos amigos, porque ele não poderia saber</i> Tentei deixar clara as minhas intenções com Embry, para os dois
<br><br>
Então Sam me chamou e eu me afastei deles.
<br><br>
<i>Desde quando você entende de internet?</i> Ouvi Jacob perguntar para Embry enquanto eles se afastavam, mas não pude ouvir mais porque Sam, já se dirigia a mim.
<br><br>
<i><script>document.write(Ane)</script>, você vai correr comigo, ok? Enquanto isso Leah, você faz o perímetro interno.</i>
<br><br>
<i>Ok Sam</i> respondemos juntas.
<br><br>
<i>Muito bem <script>document.write(Ane)</script>, vamos ver o que você consegue fazer </i>Sam disse disparando em minha frente. Forcei minhas patas, cravando minhas unhas na terra. Eu voava. Logo estava bem atrás dele. Tinha consciência que poderia correr mais, mas não é legal humilhar o chefe. <i>Não seja por isso, me mostre do que é capaz</i> Eu logo o ultrapassei.
<br><br>
<i>Duvido que seja mais rápida que eu</i> a voz de Leah me alcançou.
<br><br>
<i>Talvez não Leah, eu não estou aqui pra competir
<br><br>
Competir pelo que?Pela atenção dos garotos? Ou você acha que não dá pra perceber o seu joguinho?
<br><br>
Leah se comporte, atenção a trilha. </i> Sam ordenou <i>Não ligue <script>document.write(Ane)</script></i>
<br><br>
Eu não queria comprar briga com a Leah, então resolvi a ignorar.
<br><br>
<i>O que foi isso?</i> Sam perguntou, diminuindo a velocidade. O que me fez diminuir também.
<br><br>
<i>O que?</i> Perguntei.
<br><br>
<i>Isso! O último pensamento de Leah. Ele ecoou. Você não ouviu?
<br><br>
Não, não ouvi o que ela pensou
<br><br>
Não? <script>document.write(Ane)</script> faz de novo! </i> Ele ordenou
<br><br>
<i>Como?
<br><br>
Não sei! Como você fez
<br><br>
Mas eu não sei o que eu fiz
<br><br>
Faz comigo, me ignore! </i>Ele ordenou novamente.
<br><br>
E eu o ignorei. Confesso que não foi ruim, porque minha cabeça se tornou somente minha novamente.
<br><br>
<i>Mas será que ele me ouvia?</i> Sam balançou a cabeça afirmativamente. <i>Ótimo, que belo truque! Eu não podia ouvi-los, mas eles ainda podiam me ouvir. Maravilha</i>. Pensei irônica.
<br><br>
Sam fez um movimento impaciente com a cabeça. Ok, ele queria que eu desfizesse o que eu fiz. E agora?
<br><br>
Decidi que queria ouvi-lo novamente e no mesmo instante minha cabeça se encheu de pensamentos de Sam.
<br><br>
<i>Interessante
<br><br>
Sim, mas pra que serve?</i> Perguntei.
<br><br>
<i> Não sei
<br><br>
Ótimo, bem coisa minha. Ter um poder que não serve pra nada!</i>
<br><br>
Corremos mais algumas horas fazendo e refazendo o perímetro. Sam passava e repassava as possibilidades de uso do meu dom, mas nem ele tinha idéia pra que serviria.
<br><br>
<i>Sam, como vou saber quando encontrar um rastro de um vampiro?
<br><br>
Nós reconhecemos pelo cheiro. Eles tem um cheiro forte e ardido</i>
<br><br>
Sam correu mudando um pouco a trilha e seguindo o curso do rio. Logo um cheiro parecido com amônia queimou meu nariz.
<br><br>
<i>Viu? Esse é o cheiro deles. Depois do rio começa o território dos Cullens.</i>
<br><br>
Concordei
<br><br>
Às duas da tarde, Jared, Paul e Seth vieram nos substituir.
<br><br>
<center><b><font face="verdana" size="4" color="#483D8B">Capítulo 8</b></font></center>
<br><br>
<small><i>trechos da música Stereo Love</small></i>
<br><br>
Corri até os arbustos onde havia escondido minha mochila com minhas roupas. Me vesti rapidamente. Comecei a passar as mãos atrás da minha saia que havia ficado cheia de folhas grudadas, quando me sentei para colocar os tênis. Já estava me preparando para pegar a trilha para o Centro Comercial, começar minha segunda jornada de trabalho de hoje, quando ouvi o barulho de passos se aproximando devagar. Olhei em volta e vi Jacob, com um sorriso que irradiava calor. O sorriso que eu tanto amava. O meu sorriso de sol.
<br><br>
– Posso te acompanhar até a loja?- ele falou chutando um galho no chão
<br><br>
– Pode – afirmei e Jacob subiu o olhar até cruzar com o meu, se aproximando mais e pegando minha mão.- Achei que só te veria mais tarde!
<br><br>
- Eu tinha umas coisas pra falar com Sam! - ele falou enquanto caminhávamos pela floresta.
<br><br>
<i>Falar com Sam?</i> Parei de andar imediatamente. O que fez ele me encarar surpreso. – Se você correr ainda o alcança, ele estava falando com os garotos. – falei apontando para direção da clareira.
<br><br>
- Não, deixa pra depois. – <i>Hummm estranho! Era tão importante falar com Sam e agora.. Para de fantasiar, <script>document.write(Ane)</script></i> (N/A Ela vai ter muitos desses diálogos internos, então se acostumem XD).-. Mas se você não quiser que eu te acompanhe...
<br><br>
- Pare de ser bobo. Claro que quero! – recomeçamos a caminhar e então ele parou de novo, me olhando de cima a baixo. – Que foi?
<br><br>
- Você não vai trabalhar com essa roupa, vai?
<br><br>
- Que tem minha roupa, tá suja? – perguntei me examinando.
<br><br>
- Não! Essa saia tá muito curta!
<br><br>
- Não começa, Jacob!
<br><br>
- Você não está mais no Brasil!
<br><br>
- O que você quer dizer com isso? – perguntei soltando minha mão da dele e colocando as duas na cintura.
<br><br>
- Quero dizer que você... Você sabe!
<br><br>
- Não sei não! Fala, eu o que? – Dei um passo a frente e o encarei. – Diz! Fala tudo que você acha de mim!
<br><br>
- Eu acho que você devia rever seus modos. Você chama muito atenção.
<br><br>
-Atenção!? Que atenção? E mesmo assim, porque isso te incomoda tanto?
<br><br>
Ele me encarou por alguns segundos. Então deu mais um passo unindo nossos corpos. Suas mãos quentes estavam se fechando em torno da minha cintura por dentro do meu casaco, senti sua respiração próxima ao meu ouvido. Meu coração acelerou mais uma vez com seu hálito quente batendo na curva do meu pescoço, sua voz saiu mais rouca ainda. – Eu não sei por que me incomoda, mas eu não gosto de outros te olhando!
<br><br> <object width="640" height="385"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/itmo94q5K2U&color1=0xb1b1b1&color2=0xd0d0d0&hl=pt_BR&feature=player_detailpage&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="https://www.youtube.com/v/itmo94q5K2U&color1=0xb1b1b1&color2=0xd0d0d0&hl=pt_BR&feature=player_detailpage&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="385"></embed></object>
<br><br>
<center><i>Cuz' you can't deny<br>
You've blown my mind<br>
When I touch your body<br>
I feel I'm loosing control<br>
Cuz' you can't deny<br>
You've blown my mind<br>
When I see you baby<br>
I just don't wanna let go<br>
<br><br>
Porque você não pode negar<br>
Você mexeu com minha mente<br>
Quando eu toco seu corpo<br>
Sinto que estou perdendo o controle<br>
Porque você não pode negar<br>
Você mexeu com minha mente<br>
Quando eu vejo você baby<br>
Eu não quero deixar ir</center></i><br>
<br><br>
Aquilo me pegou desprevenida, eu já não conseguia sustentar meus argumentos, só afirmei com a cabeça. Ele simplesmente levantou seu rosto do meu pescoço para me fitar e depois se inclinar de novo, só que dessa vez em direção aos meus lábios. Mas ai ele parou. <i>O que? </i>
<br><br>
<center><i>Can I get to your soul<br>
Can you get to my thoughts<br>
Can you promise we won't let go<br>
All the things that I need<br>
All the things that you need<br>
You can make it feel so real<br>
<br><br>
Posso alcançar sua alma?<br>
Pode atingir meus pensamentos?<br>
Pode prometer que não vamos deixar que se vá?<br>
Todas as coisas que eu preciso<br>
Todas as coisas que você precisa<br>
Você pode torná-las tão real.</center></i><br>
<br><br>
- O que está acontecendo com a gente, <script>document.write(Ane)</script>? - <i>Merda! E agora, seria a hora de falar tudo? De contar como eu o amava a tanto tempo? Mas ele ainda amava a Bella, não amava? Cabeça–dura demais, orgulhosa demais... covarde demais.</i>
<br><br>
- Eu não sei o que está acontecendo, Jake! Mas eu gosto de você! Muito! <i>- Eu te amo ensandecidamente.</i> Acrescentei mentalmente.
<br><br>
Ele se inclinou pra mim devagar, como se para testar se eu realmente queria. <i>Como ele ainda não tinha certeza disso? Eu ia começar a desenhar as coisas para o Jacob! </i>Eu podia sentir suas mãos apertando cada vez mais minha cintura uma delas subiu pela lateral do meu corpo pousando em meu rosto, eu sentia seu hálito quente contra minha pele, ele roçava de leve seus lábios nos meus e então ele os tocou de uma forma delicada, sua mão fazia e refazia todo o caminho do meu rosto. Ele separou sua boca da minha pra deslizar com ela pelo meu pescoço, a mão que estava no meu rosto vagarosamente foi para minha nuca e a que permanecia em volta da minha cintura me puxou de uma forma no mínimo violenta para mais próxima do seu corpo. Subi uma das minhas mãos para puxar seu cabelo, para fazê-lo se inclinar mais pra mim. Ele voltava para minha boca lambendo meu pescoço, me fazendo tombar a cabeça para um dos lados lhe dando mais espaço, quando nossas bocas se juntaram de novo, não havia mais delicadeza apenas desejo. Ele forçou cada vez mais os lábios nos meus fazendo com que eu os partisse, minha boca foi invadida rápida e bruscamente. O beijo dele era forte, sua língua alcançava cada mínimo canto da minha boca, sua mão segurava minha nuca com selvageria, sua outra mão me apertava, me puxava, me alisava subindo cada vez mais por minhas costas por baixo da blusa. Senti minhas costas encostarem em uma árvore. Jacob me pressionava contra ela. Eu não pensava, eu apenas queria que não parasse. Ele deixou minha boca indo para meu pescoço, e eu aproveitei para respirar, já que estava ficando sem ar. Jake me pressionou mais ainda contra a árvore com força, que eu cheguei a achar que nós iríamos derrubá-la. A mão que ele ainda me segurava pela nuca deslizou para minha perna a levantando, fazendo com que eu a enroscasse na perna dele. Minha boca pedia pela dele, então eu a cacei até achá-la e a invadi com força. Ele rapidamente colocou sua coxa entre minhas pernas como que para me sustentar, a sua mão subiu pela minha perna levantando minha saia até a cintura.
<br><br>
Senti meu celular vibrando no bolso da minha saia. Jacob parou. Peguei o celular sem jeito, com as mãos tremulas.
<br><br>
- Alô?- falei ofegante.
<br><br>
<i>- Algum problema filha?</i>
<br><br>
- Pai!- me soltei de Jake e arrumei a saia como se meu pai pudesse me ver pelo celular. Jacob se afastou. – Não pai, eu estava... er... correndo. – fechei os olhos tentando me concentrar.
<br><br>
<i>- Você está vindo pra cá?</i>
<br><br>
- Sim, daqui um pouquinho estou ai.
<br><br>
<i>-Estou te esperando! – ele disse sério. </i>
<br><br>
- Ok, tchau! – Fiquei encarando meu celular e tive vontade de me chutar por ter trazido ele junto.- Desculpe por isso, Jake! – dei dois passos em sua direção mas ele se afastou de mim. -- Jake? – abri meus olhos devagar, ainda sem fôlego. Ele me soltou e se afastou.
<br><br>
- Não.. – ele também estava com a respiração acelerada. Seu rosto estava sério. – Foi melhor assim.
<br><br>
- Como assim?- perguntei incrédula.
<br><br>
- Nós quase... Não é assim que amigos se comportam.
<br><br>
- Você é um IDIOTA Jacob. – ele me olhou surpreso. Virei as costas para ele e corri.
<br><br>
<center><i>When you're gonna stop breaking my heart
I don't wanna be another one
Paying for the things I never done
Don't let go
Don't let go
To my Love
<br><br>
Quando você vai parar de partir meu coração?
Não quero ser mais uma
Pagar pelas coisas que eu nunca fiz
Não deixe ir
Não deixe ir
Para o meu amor</center></i>
<br><br>
Corri por um tempo e quando estava longe o bastante parei e deixei meu corpo cair no chão. A adrenalina correndo ainda pelas minhas veias. Encostei a cabeça na árvore e deixei as lágrimas virem, não quis mais segurá-las. <i>Porque Jacob fazia isso?</i> Mais eu estava decidida. Eu não iria ficar ali sofrendo enquanto ele voltava feliz pra ir atrás daquela garota. Me levantei e enxuguei as lágrimas do meu rosto, deixando assim a raiva me consumir. Quem aquele idiota pensa que é?
<br><br>
<center><i>I hate to see you cry
Your smile is a beautiful lie
I hate to see you cry
My love is dying inside
<br><br>
Eu odeio te ver chorar
Seu sorriso é uma linda mentira
Eu odeio te ver chorar
Meu amor está morrendo por dentro</center></i>
<br><br>
<center><b><font face="verdana" size="4" color="#483D8B">Capítulo 9</b></font></center>
<br><br>
- Achei que tinha se perdido! – meu pai disse ao me ver entrar na loja.
<br><br>
- Quase! – respondi secamente.
<br><br>
- Você me parece cansada! Eu disse que Sam iria te arrancar o couro. – ele disse baixinho antes de me dar um beijo na testa. Suspirei.<i> Quem me dera que Sam fosse meu maior problema. </i>– Filha, esse é Christian Bale, ele vai te explicar tudo que você precisa saber. – Sorri para o garoto loiro de olhos verdes, que aparentava uns vinte e pouco anos.
<br><br>
- Prazer Christian. – apertei a mão do garoto.
<br><br>
- Prazer <script>document.write(Anelise)</script>. – ele respondeu sorrindo.
<br><br>
- Agora que vocês estão apresentados, - meu pai disse. – vou dar uma saída. Não sei se volto cedo.
<br><br>
- Pai, não se esqueça que tenho que sair um pouco mais cedo hoje.
<br><br>
- Sem problema, <script>document.write(Ane)</script>. O Chris fecha a loja. Não é Chris?
<br><br>
- Claro Sr. Raindrop. – o garoto respondeu.
<br><br>
- Muito bem Christian, sou toda ouvidos! – falei para o garoto depois que meu pai saiu pela porta.
<br><br>
- Pode me chamar de Chris, <script>document.write(Anelise)</script>. – ele me disse piscando um olho.
<br><br>
- Pode me chamar de <script>document.write(Ane)</script>, Chris. – o imitei.
<br><br>
Passamos a tarde catalogando e revendo cada tipo de anzol e isca que se podia imaginar. Nem em cem anos eu conseguiria gravar tudo, nunca pensei que podia existir tanta variedade. Comecei a pensar se não seria melhor informatizar a loja. Teria que conversar com meu pai sobre isso.
<br><br>
Observei Chris enquanto ele atendia a um cliente. Ele era muito simpático e até que era bonito. Se bem que não fazia meu tipo. Não era tão forte que nem os garotos, mas tinha alguns músculos.
<br><br>
- Você não é de La Push, não é Chris? – perguntei quando ficamos sozinhos novamente.
<br><br>
- Sou de Forks. – ele respondeu.
<br><br>
Chris me contou que tinha 23 anos, tinha mais um irmão de 17, que seu pai faleceu quando era muito novo, e ele vivia com sua mãe. Mas como ela não tinha dinheiro para lhe pagar uma faculdade, ele estava tentando uma bolsa de estudos.
<br><br>
Já era mais da metade do expediente quando Embry entrou na loja.
<br><br>
- Oi! – o saudei sorrindo. Eu adorava Embry, ele sempre me fazia me sentir bem.
<br><br>
- Oi! – ele respondeu largando uma caixa em cima do balcão. – Vim te trazer um presente. – Embry abriu a caixa que tinha vários donuts com cobertura de chocolate. Meus olhos brilharam.
<br><br>
- Você quem fez? – perguntei pegando um.
<br><br>
- Foi. – ele respondeu com um sorriso presunçoso. Dei uma mordida. Estava maravilhoso.
<br><br>
- Sério? Está muito bom.
<br><br>
- Na verdade foi a Emily. – ele admitiu.
<br><br>
- Eu sabia. – disse rindo.
<br><br>
- Eu tenho que ir, só dei uma fugida. A loja da minha mãe é a segunda a esquerda. Eu trabalho lá depois da escola.
<br><br>
- Verdade? Então vamos nos ver bastante. – falei e depois tive vontade de morder minha língua. Não queria que Embry achasse que eu queria vê-lo bastante, já que não queria lhe dar esperanças. Ele sorria.
<br><br>
- Amanhã está de pé?
<br><br>
- Sim, tudo certo. – Embry me deu um beijo na testa e se despediu de Chris, antes de ir embora.
<br><br>
- O Call é seu namorado? – Chris perguntou.
<br><br>
- Não, só um amigo. – respondi.
<br><br>
Nós já estávamos catalogando os tipos de iscas há umas duas horas. Chris me explicava para que servia cada uma e com que tipo de anzóis elas eram usadas. Enquanto anotava eu mordia um pedaço do donuts. Chris parou a explicação e sorriu.
<br><br>
- Que foi?- perguntei confusa.
<br><br>
Chris se aproximou ainda sorrindo e levantou a mão devagar em direção ao meu rosto. Me esquivei um pouco.
<br><br>
- Calma, só quero limpar seu rosto que está sujo de chocolate. – ele falou com a mão ainda suspensa esperando minha aprovação. Assenti e ele passou a mão no meu rosto suavemente.
<br><br>
No mesmo instante a campainha da porta soou, avisando que alguém havia entrado. Ainda sorrindo me virei para ver quem estava entrando e dei de cara com Jacob com a cara amarrada parado na entrada da loja. Ele usava apenas uma calça jeans e uma camiseta preta que marcavam seus músculos do peito e dos braços. Mesmo vestido tão simples ele era o garoto mais lindo que eu já havia visto. Meu coração acelerou. Por um segundo minha mascara caiu, mas logo recompus minha feição de indiferença.
<br><br>
- O que você está fazendo aqui? – perguntei. Jacob fuzilava Chris com o olhar. Fazendo com que Chris se encolhesse já que ele era muito menor que Jacob. Me posicionei na frente de Chris como se ele precisasse de proteção do olhar de Jacob. – O que você está fazendo aqui? – perguntei novamente já que não tinha obtido resposta.
<br><br>
- Vim te buscar para o nosso encontro. – ele respondeu sem desviar o olhar de Chris.
<br><br>
- Não sei nada sobre esse encontro. – falei.
<br><br>
Ele desviou os olhos de Chris e deu um sorriso debochado. – Já está esquecida? Não sabia que esclerose atacava tão cedo. Nós tínhamos um compromisso.
<br><br>
- Eu sei bem que nós tínhamos marcado, mas não era um encontro. Então você não precisa se incomodar, é só me dar o endereço que eu posso ir muito bem sozinha! – peguei a caneta e o caderno que estava anotando e segurei com as mãos.
<br><br>
- Eu disse que ia te levar e eu vou! – ele afirmou fechando a cara.
<br><br>
- E eu disse que posso ir muito bem sozinha! – retruquei.
<br><br>
- Estou seguindo ordens de Sam! – ele disse. Contra as ordens de Sam, eu não podia me opor. Não que eu quisesse me opor a sair com Jacob, mas meu modulo de defesa estava ativado.
<br><br>
- Ok! Você me convenceu! – declarei vencida. – Chris, vou ter que sair agora, você fecha a loja? – perguntei me virando para falar com Chris e percebendo pela primeira vez que ele estava quase escondido no meio das varas- de- pesca.
<br><br>
- Cla- claro! – ele gaguejou.
<br><br>
- <script>document.write(Ane)</script>, acho melhor você trocar de roupa! – Jacob disse.
<br><br>
- Nem vem! Que implicância é essa com a minha saia? – perguntei.
<br><br>
- Acho que você não vai gostar de andar de moto de saia! – ele apontou. Moto!*.*
<br><br>
Ele tinha razão. Se nós fomos de moto minha saia se transformaria em cinto. – Não tem problema, eu trouxe uma muda de roupa. – falei sorrindo. Minha paixão por motos era maior que minha teimosia. – Me troco em um instante.
<br><br>
- Te espero lá fora. – Jacob disse ainda lançando mais um olhar mortal para Chris antes de sair.
<br><br>
Fui no banheiro e coloquei a calça jeans que estava na minha mochila. Sam me alertou o fato de sempre andar com mudas já que poderia me descontrolar e me transformar. Mas até que eu estava me saindo bem com esse negocio de autocontrole.
<br><br>
- Até amanhã, Chris! – me despedi antes de sair da loja. Quando me virei para procurar Jacob, meu coração disparou. Ele estava parado na frente da moto de braços cruzados. Não importa quanto tempo eu passe junto com Jake, meu corpo sempre reagiria como se fosse a primeira vez.
<br><br>
<center><img src="https://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAPuFHT1jPJIn8XBpvZnx735iXlWTpt--mdpyha5wFiU8iZPJ0PRAv-icabrNsJTJfy1Ia4gwsN-CUciJox99TY4Am1T1UOytMksX5VUlUvRQ_4cKf2Nxafbw.jpg"/></center>
<br><br>
Tentei me controlar enquanto caminhava até onde ele estava. Jacob ainda mantinha a cara fechada.
<br><br>
- Porque você fez isso?- perguntei.
<br><br>
- Fiz o que? – ele perguntou se fazendo de desentendido.
<br><br>
- Por um instante achei que o coitado do Chris iria pegar um molinete na mão e se fingir de vara de pesca! – falei. Jacob gargalhou alto.
<br><br>
- Foi mesmo. Que mané! E você ainda dá corda pra ele. – ele fez um sinal negativo com a cabeça. - E além disso ele é um pouco velho demais pra você. – ele disse. Revirei os olhos.
<br><br>
- Não sei do que você está falando. Eu não estava dando corda pra ninguém! Agora sai da frente! – o empurrei pro lado o que fez ele me olhar surpreso. – Uma Harley Sprint! – meus olhos brilharam. – Que linda!
<br><br>
- Você entende de motos? – Jacob perguntou com as sobrancelhas juntas.
<br><br>
- Meu padrasto me ensinou algumas coisas. Ele corre de moto e têm algumas em casa. – falei dando de ombros. Omiti o fato que eu corria também.
<br><br>
- Você me surpreende sempre, sabia? – ele falou divertido.
<br><br>
- Você ainda não viu nada! – sorri pra ele. - Mas ela está bem conservada.
<br><br>
- Eu a reconstrui. – ele disse orgulhoso.
<br><br>
- Verdade? Ficou perfeita.
<br><br>
- É. – ele respondeu fazendo careta, como se estivesse com alguma lembrança ruim. – Vamos?- Jacob disse montando na moto e me dando o capacete. Peguei de sua mão e enrolei o cabelo antes de colocá-lo na cabeça. Jacob ficou me olhando.
<br><br>
- Que foi?
<br><br>
- Achei que teria que brigar pra você usá-lo. -Ele disse.
<br><br>
- Sou eu que tenho que desembaraçar meu cabelo depois. – falei. – Vambora!
<br><br>
Só que ao subir na moto, na garupa de Jake, que eu me dei conta da nossa proximidade. Ficar ali tão junto dele, sentindo todo o seu calor e o seu perfume, fez meu coração acelerar novamente. Passei as mãos pela sua cintura, encostando mais meu peito nas suas costas. Jake pareceu sentir algo também, porque sua respiração também ficou ofegante. Ao invés de se inclinar pra frente, Jacob ergueu as costas, juntando mais nosso corpos. Uma de suas mãos ele segurou as minhas. Mas então ele sacudiu a cabeça e voltou a posição normal, inclinado para frente. Ligou a moto e acelerou. Eu fechei os olhos e me abracei a ele, tentando sentir o máximo de Jacob que podia.
<br><br>
Eu ficava completamente confusa com Jacob. Às vezes ele dava todos os sinais de que gostava de mim, pra logo em seguida me esnobar. Eu realmente não sabia mais o que pensar sobre isso.
<br><br>
- Chegamos!- ele disse parando a moto depois de algum tempo. Eu nem tinha percebido o tempo que ficamos andando. Jacob segurou minha mão, me ajudando a descer. Eu tirei o capacete e sacudi os cabelos. Ele me observava.
<br><br>
Esperei que ele descesse da moto. – Você está quieta. – ele afirmou.
<br><br>
- Pensando na tatuagem. – menti. Ok, se ele podia fingir que nada tinha acontecido eu também podia.
<br><br>
- Está com medo que doa? – ele perguntou. Fiz uma cara de desdém para ele.
<br><br>
- Nós estamos em Port Angeles? – perguntei.
<br><br>
- Sim. –ele respondeu. – Bem vinda a civilização. – ele sorriu e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para junto dele. Começamos a caminhar pela rua até uma loja que dizia TATOO, em neon. – É aqui! – Jacob disse abrindo a porta.
<br><br>
- Percebi! – falei sorrindo.
<br><br>
- Jacob! – um rapaz careca, cumprimentou Jake.
<br><br>
- Olá Hank! – eles fizeram um cumprimento com as mãos. – É sobre a tatuagem. O Sam já combinou com você, não foi?
<br><br>
- Claro! É essa a gata que vai fazer?- ele perguntou me examinando.
<br><br>
- Sim essa é a <script>document.write(Anelise)</script> . – Jacob disse num tom seco.
<br><br>
- <script>document.write(Ane)</script>.- corrigi, apertando a mão de Hank.
<br><br>
- Pode entrar, <script>document.write(Ane)</script>! Sam já havia me dito que vocês vinham, e eu deixei tudo separado. – Hank disse me encaminhando por uma porta. – Você vai esperar, Jake?
<br><br>
- Vou ficar junto. – Jake respondeu.
<br><br>
- Jacob não precisa, vai demorar um pouco. – falei já me posicionando de lado na cadeira em frente ao Hank que já colocava o transfer no meu braço.
<br><br>
- Eu quero ficar aqui, caso doa eu estou junto com você. – Jacob pegou uma cadeira e sentou na minha frente, segurando minha outra mão.
<br><br>
Por isso eu me confundia com as atitudes de Jacob, em uma hora ele me irritava até não poder mais, na outra ele era perfeito. Tirando o fato de ter me beijado duas vezes e depois ter fingido que nada tinha acontecido. Eu estava totalmente perdida.
<br><br>
Depois que nos despedimos de Hank, nós caminhamos de mãos dadas em silencio, até a moto. Eu não queria ir pra casa, mas Jake tinha ronda pra fazer. Quando subi na moto, meu corpo já ansiava pelo contato. Jacob acelerou e eu me preparei para absorver máximo de Jake que podia.
<br><br>
Já no contorno de Forks que levava ao litoral, Jacob diminuiu a velocidade.
<br><br>
- <script>document.write(Ane)</script>, - ele disse virando o rosto pra mim. – você tem que ir direto pra casa?
<br><br>
- Não. – disse com meu coração acelerando em expectativa.
<br><br>
- Eu preciso conversar com você.
<br><br>
-Ok. – respondi.
<br><br>
Mesmo não indo para casa, Jacob foi em direção a La Push. Ele pegou o caminho diferente costeando a praia, então parou. Eu desci da moto e tirei o capacete o segurando nas mãos. O vento da praia jogava meus cabelos pra trás.
<br><br>
- Nós estamos perto da sua casa. – ele disse.
<br><br>
- Eu percebi. – respondi.
<br><br>
- Caso você se irrite comigo e queira ir andando. – ele disse e riu de lado.
<br><br>
<i>Me irrite? Então a conversa não iria ser boa.</i> – Mas o que você queria falar? – perguntei já com medo de ouvir a reposta.
<br><br>
- Eu queria saber o que tem entre você e Embry? – ele perguntou olhando para a escuridão do mar adiante.
<br><br>
- Porque isso agora?
<br><br>
Ele desviou os olhos do mar e me encarou sorrindo. - Você não respondeu. – disse.
<br><br>
- Não respondi por que não tem nada pra responder.
<br><br>
- Você sabe que ele gosta de você, não sabe? – ele perguntou agora sério.
<br><br>
- Ele é bem sincero. – falei. <i>Diferente de mim.</i> Desviei os olhos para o mar.
<br><br>
- Seu pai sabe disso? – Jake perguntou.
<br><br>
Olhei pra ele surpresa. - Meu pai? O que meu pai tem haver com isso?
<br><br>
- Ele sabe do seu envolvimento com Embry?
<br><br>
- Não tem envolvimento, Jake. Nós somos só amigos.
<br><br>
Ele me segurou pelos braços angustiado. Isso me assustou. – <script>document.write(Ane)</script>, seu pai sabe que o Embry está apaixonado por você?- eu ainda fiquei encarando por alguns instantes. – Responde.
<br><br>
- Acho que sim. Já disse que o Embry é bem sincero, ele não esconde.
<br><br>
- Bom, então acho que não tem problema. – Jacob disse aliviado me soltando.
<br><br>
<i>O que? Agora ele estava me jogando pra cima do Embry? </i>Não pude evitar que meus olhos se enchessem de lágrimas. – Jacob, quer me dizer o que está acontecendo?
<br><br>
- Só o Embry pode te dizer. – ele realmente estava me empurrando pra cima do Embry. Eu era uma estúpida mesmo. - Vamos?
<br><br>
Coloquei o capacete e subi da moto. Senti as lágrimas quentes molharem meu rosto escondido dentro do capacete. Em poucos segundos Jake parou a moto em frente a minha casa. Desci da moto e entreguei o capacete, sem olhá-lo.
<br><br>
- Obrigado Jake e boa noite! – me virei em direção a casa.
<br><br>
- Hey, espere! O que houve? – Jake me alcançou e me puxou para os seus braços.
<br><br>
- Não Jake! – eu não queria chorar. Demonstrar fraqueza era o que eu mais detestava fazer, ainda mais para o Jacob. – Me deixe ir. – pedi.
<br><br>
- Primeiro me diga o que eu fiz.
<br><br>
- Não fez nada Jacob, só me deixe ir embora. Por favor! – tentei me desvencilhar do seu abraço.
<br><br>
- Por quê? O que aconteceu? – ele perguntava confuso.
<br><br>
- Jacob o que você quer de mim? – ele me encarou por uns instantes e depois baixou os olhos. Ele não sabia a resposta.
<br><br>
- O que VOCÊ quer de mim <script>document.write(Ane)</script>? – ele retornou a pergunta.
<br><br>
Não respondi, só me aproximei mais e deixei que meu corpo respondesse. Uma das minhas mãos foi para a nuca de Jacob o puxando para um beijo ardente. Não conseguia mais me segurar, meu corpo todo chamava por Jake. Ele retribuiu de imediato, logo nossas línguas dançavam juntas. Uma das mãos de Jacob que estavam em minha cintura subiu para minha nuca e se entrelaçou nos meus cabelos. Ele puxava de leve me fazendo inclinar mais. Mas nós tínhamos que respirar então ele separou nosso lábios, encostando sua testa na minha. Ficamos assim até que nossas respirações se acalmassem.
<br><br>
- Eu tenho que ir. – ele disse por fim. Apertei os olhos. Realmente ele tinha que ir. Soltei minhas mãos de sua nuca, mas ele não me largou. – Até amanhã. – disse me dando um selinho.
<br><br>
- Até amanhã. – respondi. Jacob me soltou e relutante eu caminhei até a varanda, mas eu queria mais Jacob. Ele acelerou a moto e se foi. E eu rezei para que meu pai não me fizesse perguntas.
<br><br>