Procurar no site

Contatos

Twilight- fanfics interativas

twilightficsinterativas@hotmail.com

Sol e Chuva capítulos 10, 11 e 12

11-10-2010 01:20

 

 

 

Capítulo 10






Eu estava exausta, depois de me virar na cama a noite toda, sem conseguir dormir pensando em Jacob. Acabei chegando em cima da hora pra fazer a ronda. Os garotos já tinham ido embora. Corri com Sam o perímetro, ligando e desligando o “reflexo” da minha mente. Era assim que ele se referia a essa habilidade a mais que eu tinha. Ele ainda tentava achar um uso para isso, mas pra mim, não passava de uma grande inutilidade, já que meus pensamentos continuavam a ser ouvidos.



Me transformei e me vesti me arrastando, ainda tinha que ir para a loja trabalhar no turno da tarde. Tudo o que eu queria era a minha cama. Ouvi passos se aproximando, o que fez meu coração acelerar com a expectativa. Mas não era quem eu esperava.



- Olá! – ela disse com um sorriso sarcástico nos lábios.



- Olá, Leah! – respondi desanimada. Tudo que eu não queria era discutir com Leah agora.



- Então você não ouviu o que eu te falei ontem? – ela perguntou se recostando em uma arvore e cruzando os braços no peito.



- Escuta Leah, eu não estou aqui para disputar nada. Pode ficar com o titulo miss lupina para você.



- Desculpe se eu não sou polida para falar, mas eu também não quero discutir. Eu só quis te dar um aviso. Pro seu próprio bem. – ela apontou.



- Um aviso? – estranhei.



-

, você conhece o pai do Embry? – ela perguntou.



- Pai do Embry?- eu realmente não sabia quem era o pai do Embry. – Não.



- Pois a mãe dele veio de outra aldeia, ela não é uma Quileute. E ninguém sabe quem é o pai do Embry.



- E o que eu tenho haver com isso? – perguntei já incomodada com aquela fofoca toda.



- Pense! – ela disse. – Se ele faz parte do bando, as opções para pai do Embry ficam restritas. – Leah solto essa e virou as costas indo embora.



Eu fiquei ali, paralisada remoendo aquela informação. Somente um descendente dos lobos Quileutes, traz o gene da transformação. Então as opções eram Billy Black, o Velho Samuel Ulley, o falecido Harry Clearwater, o Velho Quil Ateara ou... minhas pernas tremeram... meu pai. Respirei fundo. Por isso a conversa de Jacob na noite anterior. Havia a possibilidade de Embry ser meu irmão. Meu irmão. (N/A Meninas essa história sobre o pai do Embry está em Eclipse, não é invenção minha)



Eu só me dei conta que estava chegando a loja quando meus pés tocaram o asfalto do estacionamento no final da trilha. Caminhei mais rápido, precisava tirar essa história a limpo com meu pai, porque além do fato de Embry poder ser meu irmão, meu pai era casado na época, então ele traiu a minha mãe! Abri a porta da loja.



- Oi Chris! Onde está meu pai?



- Oi

, ele saiu na hora do almoço e não voltou ainda. - Respirei fundo, meu pai estava aproveitando as minhas tardes na loja para folgar. – O que você tem? – ele perguntou.



- Problemas. – respondi largando minha mochila em cima do balcão e enterrando o rosto nas mãos.



- Com o Black ou o Call? – Chris perguntou. Levantei o rosto para olhá-lo. Chris estava apoiado no balcão com uma revista de moda em sua frente.



- Chris, posso te fazer uma pergunta?



- Claro. – ele respondeu largando a revista e se virando para mim.



- O que você acha do Jake? – perguntei o analisando.



- Acho ele lindo e forte. Mas ele me dá medo. – falou com a mão no peito. Não pude deixar de sorrir. – Você viu como ele me olhou ontem? Achei que fosse me matar!



- Posso te fazer outra pergunta, Chris?



- Se for sobre o que eu acho do Call, eu já te digo que ele não é tão lindo que nem o Black, mas é um fofo.



- Não é isso, não. Não me leve a mal, ok? – mas eu não tinha coragem ser tão enxerida. - Eu na verdade não tenho nada haver com isso. Melhor deixar pra lá.



- Pergunte logo menina. – ele disse.



- Você não vai ficar chateado? – perguntei receosa.



- O que, vai me perguntar se eu sou gay? – ele disse inclinando a cabeça. – Eu acabei me denunciando, não foi? – eu assenti.- É que me senti bem a vontade com você.- ele pensou por um instante - Isso te incomoda?



- Nem um pouco. – respondi sinceramente. – Eu sempre quis ter um amigo gay.



- Eu sabia que você não tinha a cabeça fechada que nem as outras pessoas dessa cidade. - ele girou os olhos. - Só quero te pedir que você não comente. Sabe como é cidade pequena.



- Claro Chris, não se preocupe com isso. – disse.



- Agora, me conta tudo que aconteceu ontem. Estou morto de curiosidade. - parecia que eu tinha acionado o gayterruptor do Chris. Eu estava muito feliz, estava precisando muito de um amigo confidente.



Respirei fundo e contei tudo desde o dia em que cheguei. Só omiti sobre a transformação e a história do pai do Embry.



- Nossa! – ele disse – Você está realmente com problemas.



- Eu sei. – choraminguei. Isso que ele não sabia de toda a história.



- Tem dois gatos apaixonados por você. - Ele apontou.



- O que? – olhei pra ele – Acho que você não ouviu! Jacob já está apaixonado por outra!



- Amorzinho, eu ouvi muito bem. Ele está apaixonado pela filha do chefe Swan.



-Isso mesmo. – falei.



- Vai por mim, ele senti alguma coisa por você sim. Mas... – claro que teria um mas.- ... se um relacionamento fantasma é mais importante que você, cai fora gata. – suspirei alto. -Quer que eu te ajude nessa? – ele perguntou.



- Claro!



-Vou te contar um segredinho. – Chris disse se aproximando. - Quando o cara está a fim de uma garota ele demonstra isso. Ele telefona, aparece, quer conhecer seus amigos, não consegue manter os olhos e as mãos longe dela. Ele vai atrás. Então... deixa ele correr atrás de você. (N/A Esse conselho tirei do livro Ele simplesmente não está afim da você. É bem esclarecedor.)



- Mas desde que eu cheguei, eu não fui atrás dele nenhuma vez. – me defendi.



-Ótimo! Continue assim.- revirei os olhos. Grande conselho!



A campainha da porta soou, indicando que alguém havia entrado. Um Sr de bigodes parou no balcão em frente ao Chris.



- Boa tarde, Chefe Swan! – Chris o cumprimentou. Então esse era Charlie! Fixei os olhos na tela do note em minha frente.



- Olá Chris! John me disse que chegaram umas iscas novas.



- Ah sim. Ele deixou uma caixa separada para o Sr. Só um momento que eu vou buscá-las. – Chris me deu um olhar cheio de significados antes de sair.



- Mas olha só, se não é a

! – Charlie me disse sorrindo.



- Chefe Swan! – o cumprimentei o mais simpática que consegui.



- Você se lembra de mim?



- Um pouco. – menti.



- Talvez você se lembre da minha filha, Bella. Você brincavam de vez enquando, antes de... você sabe.



- Antes da separação dos meus pais? É, acho que me lembro da Bella. – menti novamente. O porque da mentira eu não sei.



- Aqui está, Chefe Swan. – Chris voltou com uma sacola nas mãos.



-Obrigado Chris. – Charlie disse pegando a sacola. – Sabe, talvez seja bom vocês duas voltarem a ser amigas.



Engoli em seco e sorri amarelo. – É acho que sim. – tentei ser evasiva.



- Bella está precisando de novas amizades. – Charlie disse. Ah claro! Ela deve estar querendo ampliar o circulo de amizades dela. Além de vampiros, lobisomens também. - Podemos marcar alguma coisa, quem sabe?



- É quem sabe. – respondi sem jeito. Acho que vou vomitar!



Ele pareceu não notar o quanto incomodada eu estava porque sorriu. – Vou combinar com seu pai. – somente assenti. – Depois eu acerto. – ele falou se dirigindo a Chris e depois saiu.



Soltei o ar em um jato.



- Menina, que sufoco!- Chris falou depois de algum tempo.



- Nem fala!



A tarde passou sem nenhum telefonema de Jacob. Eu olhava o visor do celular de cinco em cinco minutos.



- Ficar encarando o celular não vai fazê-lo tocar. – Chris disse o que me fez mostrar a língua pra ele. Só que ele estava certo. Se Jacob quisesse falar comigo, já tinha dado um jeito de me ligar.



O telefone da loja tocou me fazendo ter esperanças de novo.



-Alô, Raindrop artigos de pesca. – Chris atendeu.-...- Sr. Black! – o nome me fez prestar atenção a conversa e meu coração disparar.-...- Sim, chegaram as novas iscas. – era Billy.=[ -...- Claro que podemos entregar. – Chris continuou a falar no aparelho mas me encarando e fazendo caras e bocas.- ... – Pode ser daqui a uma hora?-...- Ah o Sr não vai estar em casa, mas é pra entregar para o Jacob! – eu tinha que me segurar para não rir das caretas que o Chris fazia. Como eu não pude ter percebido antes que ele era gay?-... – Sim, eu entrego sim.-...-Ah o Sr prefere que a

entregue! Claro! – Chris piscou os olhos para mim. – Ok, Obrigado!- Chris desligou.



Meu queixo caiu no chão. – Menina, o sogrinho está do seu lado. – ele pulava e batia palmas daquele jeito mona de ser.



- Menos Chris. – pedi sorrindo.



- Só que você não vai! – ele apontou pra mim ajeitando a franja do cabelo emo com a outra mão.



- O quê? Como assim não vou, Chris? – perguntei.



- Você não vai, quem vai sou eu. Pode ser que eu não sobreviva essa missão, mas que eu vou te ajudar vou. Confie em mim. - ele disse por fim.



- Ok, espero que você saiba o que está fazendo.







-Olá! – Embry disse entrando na loja algum tempo depois.



- Olá Call- Chris cumprimentou.



Embry caminhou até o balcão e parou em minha frente. – Oi. – ele disse sorrindo.



- Oi. – respondi tentando sorrir também. Eu tinha que tomar coragem e falar com ele, mas não sabia como. Embry ficou sério. - Que houve? – ele perguntou.



- Você fica um pouco com a

, Call? Eu tenho que fazer uma entrega. – Chris perguntou, pegando a sacola da encomenda de Billy.



- Claro! – Embry respondeu sem desviar os olhos de mim.



- Já volto! – Chris disse fechando a porta atrás dele.



- O que houve? – Embry repetiu a pergunta.



Respirei fundo, eu tinha que falar. – Embry, a Leah me falou... sobre o seu pai. – Embry ficou tenso. – Desculpe tocar nesse assunto. Eu sei que deve te incomodar, mas e se...



- E se John for meu pai? – ele falou me interrompendo.



- Embry, nós podemos ser irmãos! – respondi, mas ele só fez uma negativa com a cabeça. – Como você pode ter tanta certeza?



- Eu sei! – ele respondeu.



 Embry! – olhei séria pra ele. – Como?



- Só sei! – ele respondeu.



- Acho melhor eu falar com o John. – falei.



Ele deu de ombros. – Ainda está de pé a nossa saída?



- Claro! – eu iria dizer como eu iria adorar que ele fosse meu irmão, mas achei que ele poderia se chatear com o comentário, então fiquei calada. Ficamos conversando por algum tempo, até o Chris retornar.



- As seis? – Embry perguntou antes de sair.



- Eu tenho que passar em casa antes pra pegar a caminhonete do John. Eu te pego na sua casa, pode ser?



- Claro.- ele respondeu e saiu.



- Você sabe que eu torço pelo Call, não sabe? – Chris falou depois que Embry saiu.



Olhei para ele de soslaio. (¬¬) – Ok, agora me conta o que aconteceu.



- Cheguei lá e ele atendeu a porta sem camisa. – Chris se abanou. – Primeiro me lançou um olhar mortal que me deu um frio na espinha e depois perguntou por você é claro, e eu disse que você estava com problemas e não pode ir.



- Problemas? – estranhei.



- Vai por mim, ele me pareceu bem preocupado. E por falar nisso, ele ainda não te ligou? – ele perguntou.



- Não. – mas ai me lembrei que eu havia deixado meu celular no silencioso. Peguei o celular e olhei o visor. 3 CHAMADAS PERDIDAS Jake. Mostrei para o Chris, o que o fez abrir um enorme sorriso. – Ligo pra ele de volta? – Perguntei.



- Espere uns 10 minutos primeiro.



- Obrigada Chris. – agradeci sincera.



- Que isso flor, eu sempre quis ser fada madrinha. - ele disse e depois riu.



Eu ia fazer um comentário quando o telefone começou a vibrar na minha mão, me fazendo sorrir. Era Jake.



- Alô! – atendi.



!



- Oi Jake! – suspirei ao ouvir sua voz.



Billy disse que você vinha aqui! – ele reclamou.



- É que ...



O... seu colega, teve aqui, ele disse que você estava com problemas.



- Esta tudo bem Jake. É que eu estava falando com Embry sobre aquilo que conversamos ontem.



O que conversamos ontem?



- Leah me falou algumas coisas hoje de manhã.



Quer vir aqui conversar comigo sobre isso? Ou eu posso ir na sua casa, se você quiser.



- Ir na minha casa? – Chris fez que não com a cabeça. E eu também não podia desmarcar com Embry. – Hoje não vai dar, Jake.



Ok. – ele disse desanimado.



-Quem sabe amanhã? – tentei manter a conversa. Chris fez uma cara de desaprovação que eu ignorei.



Então até amanhã. – ele disse, mas eu já tinha ouvido essa antes.



- Até amanhã. – desliguei com o coração apertado. A vontade de sair correndo e bater na porta dele era imensa.



- Você não vai! – Chris falou adivinhando meus pensamentos me fazendo bufar.







A ida a Port Angeles com Embry foi rápida e tranqüila. Ele me contou de como a mãe dele estava brava pelo fato dele não dormir em casa, já que ela não sabia que o filho era um lobisomem. Isso me fez pensar de como seria difícil se meu pai não soubesse do segredo. Mas Embry não parecia se importar com isso. Ser parte do bando era muito mais importante pra ele, do que os castigos e sermões que a sua mãe pregava todos os dias.



O problema da internet estava resolvido, agora eu podia me comunicar com minha mãe e as minhas amigas que havia deixado no Brasil. Mas um problema maior estava me esperando em casa: como falar com John sobre a paternidade de Embry.







- Pai! – falei após o jantar enquanto recolhia os pratos e levava para pia. – Preciso conversar com o Sr.



- Fale! – ele disse se esparramando mais na cadeira.



Isso vai ser difícil. Eu estava de costas para ele, começando a lavar a louça. Decidi que iria soltar tudo de uma vez, antes que eu perdesse a coragem. Respirei fundo. – Tem possibilidade do Embry ser meu irmão? – ouvi um barulho na cadeira, como se meu pai se segurasse pra não cair.



- Que raios de pergunta é essa? – John disse num tom ríspido.



Agora que eu havia começado iria até o fim. – Eu sei que o Sr. sabe quem é o pai do Embry. Na verdade só podem ser cinco pessoas, e você é uma delas. Mas eu só quero saber se é o Sr. ou não.



- Claro que não! Você acha que eu trairia sua mãe? E você acha que eu deixaria esse namorico de vocês dois se houvesse alguma possibilidade?



- É eu realmente achei que não. – respondi.



- E porque perguntou então?



- Só pra ter certeza. – respondi enxugando o último prato.



- Vocês andam fofocando sobre isso?



-Nós dividimos pensamentos, pai. Se esqueceu. – ele estreitou os olhos com a minha observação. – Bom, vou mandar uns e-mails pra mamãe e vou dormir. Boa noite!



- Boa noite! – ele disse ainda abalado com a conversa.





 

Capítulo 11







A tarde estava monótona e o movimento da loja fraco. Não que normalmente tivesse movimento, mas aquela tarde parecia mais maçante. Eu me sentia sufocada. A falta que eu sentia de Jacob me consumia. Parecia que Jake era meu ar e sem ele era impossível respirar. Eu sabia que ele devia estar estudando para as provas finais já que Embry também estava desaparecido por esse motivo. Sam era muito rígido quanto as notas escolares, quem não se saísse bem tinha algumas punições e os meninos odiavam ser afastados do bando para ficarem mais horas estudando. Então eles se mantinham na linha. Eu estava quase surtando. E para piorar ficava remoendo a conversa de Chris de que se um homem quer falar com uma garota, não há nada que o impeça. Isso só me dizia que Jacob NÃO queria falar comigo, já que ele só tinha me ligado por causa da influência de Chris.



Senti meu celular vibrando.



- Alô?



Por favor a Srta Raindrop?



- É ela. – falei desanimada.



Estamos com uma entrega para fazer para a Srta, podemos entregar agora?



- Claro! Meu pai está em casa e eu daqui a alguns minutos estou também. – desliguei o celular e comecei a pular. Minha bebê estava chegando em casa!



- Boas noticias? – Chris perguntou.



- Ótimas! Chris você segura as pontas para mim? Tenho que receber uma encomenda. - perguntei.



-Claro! Vai lá!



Não esperei nem Chris terminar a frase e sai correndo pela porta. Já estava quase no final do estacionamento quando ouvi uma voz conhecida.



- Vejam só quem está matando serviço!



Brequei na hora, tentando controlar a minha reação antes de me virar em direção a Jacob. Coloquei um sorriso normal no rosto, e não um bobo e apaixonado. Rezei para que ele não ouvisse meu coração acelerado. Me virei devagar. Jared e Paul estavam com ele.



- Brasileirinha! – Jared me cumprimentou.



-Brasileirinha não, gaúchinha! – Paul disse “gaúchinha” com bastante sotaque, enrolando a língua. Jacob pareceu não gostar porque olhou de soslaio para ele.



-Hey guys! – respondi.



Jacob se aproximou mais, parando em minha frente entre eu e os garotos. Cruzou os braços no peito e com um sorriso debochado na cara. – Seu pai sabe que você está matando o serviço? – ele perguntou ignorando as boas maneiras.



- Ainda não!- falei imitando sua postura. – Porque, você vai me dedurar?- o provoquei. Nós ignorávamos totalmente a presença dos garotos ao nosso lado.



Ele sorriu de lado quase me fazendo hiperventilar. Quase. Eu não ia dar esse gostinho a ele, o deixar saber o quanto ele me afetava. – Depende. Aonde você vai com toda essa pressa?- Jacob perguntou.



Nesse momento me lembrei que realmente estava com pressa. – Tem alguém me esperando. – falei simplesmente.



- Alguém? – ele perguntou sério de repente.



Eu poderia explicar direitinho o que estava acontecendo, mas o prazer de provocar Jacob era maior. – Com licença garotos, mas eu tenho que ir. – falei me virando.



- Espere! – Jacob me segurou meu braço enviando uma corrente elétrica pelo meu corpo. Não pude evitar que minha respiração acelerasse. Ele me encarava como se pensasse em algo para dizer – Você vai voltar pra loja?



Hein? Algo me dizia que não era isso que ele queria dizer. – Acredito que não. Mas eu tenho que ir. – falei em um fio de voz, mas sem fazer menção de me mexer, e nem Jacob de me soltar.



- Caham! – Paul limpou a garganta, acabando com o nosso momento. - Nós também temos que ir. –falou.



- Só estou indo pra casa. – falei baixinho, ainda sem tirar os olhos de Jake. Mas sabia que os garotos tinham escutado.



Ele sorriu novamente soltando meu braço devagar. – Vou passar por lá depois.



- Que bom, porque eu queria muito te mostrar uma coisa. – falei sem pensar que isso poderia ser interpretado de várias maneiras. Só os “Hmmmm” dos garotos me fizeram perceber isso e corar imediatamente. Senti meu rosto queimando, provavelmente eu estava muito vermelha. Idiotas! Mas claro que eu não iria deixar por isso mesmo. Me virei parando bem a frente de Paul. – Vocês também podem vir se quiserem.



- Você também vai nos mostrar essa coisa,

? – Paul falou debochado.



Em menos de um segundo, antes de mesmo de eu conseguir dar uma resposta, Jacob já tinha me puxado pra trás dele.



- Você não consegue parar de falar besteiras Paul? – Jacob falou com o peito estufado o encarando.



- Que foi Jacob? Tá com ciúmes da

? – Paul revidou.



- Ei! Ei! Ei! – Jared tentou interferir, mas não teve existo.



-Se você presa seus dentes, Paul, mantenha essa boca fechada! – Jacob cuspiu.



Pelo jeito eu teria que me meter, porque o pateta do Jared não estava fazendo nada que preste. E mais um pouco os dois poderiam explodir em lobos – Ei crianças, vamos parar? – me coloquei no meio dos dois. – São só algumas coisas que chegaram do Brasil que eu quero mostrar. Não precisam brigar por causa disso.



- Vai com a

, Jake. A gente se encontra na casa da Emily mais tarde. – Embry falou carregando Paul.



- Vem Jake. – tentei puxá-lo pelo braço, mas ele não se movia. – Jake não vale a pena brigar por isso!



Depois de um tempo Jacob se moveu ainda encarando Paul que se afastava. Ele deu mais uns passos para trás, então se virou e começou a caminhar em direção a minha casa.



- Desculpe por isso

, é que às vezes o Paul me tira do sério.



- Você não devia brigar por besteiras Jake. – eu disse enquanto caminhávamos lado a lado.



- Não é só isso! É essa coisa que o Paul tem que não pode ver uma garota que... – ele me olhou sério por uns instantes. – Deixa pra lá.



- Quem devia deixar pra lá, era você. – apontei. – Não vale a pena.



- Claro! Claro! – ele disse finalmente relaxando.



- Mas o que vocês iam fazer na casa da Emily? – perguntei tentando o distrair com outro assunto.



-Antes de te responder essa, me responde uma coisa?- ele perguntou.



- Uma coisa? – perguntei desconfiada.



- Sam me disse que você tem uma espécie de super-poder.



-Super – poder! Pufff! – falei com desdém girando os olhos.



-Ah é legal! – ele disse.



- Se você descobrir para que serve me avisa, ok? Mas agora me diz, o que vocês vão fazer na Emily?



- Íamos falar com Sam. Você está sabendo que está acontecendo ataques em Seattle?



- Sim, meu pai me falou algo sobre isso. – respondi.



- Nós estamos achando que vampiros podem estar por trás disso.



- Vampiros?- O.O



- Vamos ver o que Sam acha sobre isso. Mas antes, o que você queria me mostrar?



Nós já estávamos no final da rua, em frente ao meu gramado. Parada na entrada da garagem estava minha bebê.



- Eu queria te mostrar isso!- apontei para ela.



Jacob diminuiu o passo e abriu meu sorriso de sol. – É sua? – seus olhos escuros brilhavam.



- Sim. – cheguei perto para examiná-la. Queria ver se nada tinha acontecido com minha filha. Mas ela estava perfeita, nenhum arranhão na sua pintura vermelha. Minha Aprilia RS 125. – Eu sabia que você ia gostar. – falei observando a cara dele. Parecia criança em manhã de Natal.

 



 




-Ela veio do Brasil? – ele perguntou sorridente.



- Se lembra que eu disse que meu padrasto corria? – perguntei e ele assentiu. – Pois então, eu vivia pedindo essa pra mim, porque ele tem algumas dessas motos em casa. Daí ele me disse que no dia em que eu conseguisse a levantar do chão ela era minha. Todos os dias eu tentava, mas não tinha forças. Mas ai no dia do meu aniversario de 17 anos eu tentei e ela me pareceu mais leve que pluma. Você deve saber por que, não é? – perguntei piscando um olho.



Jacob só sorriu em resposta. – Vamos dar uma volta ou não? - ele perguntou.



- Claro! Vou buscar as chaves dela e já venho.- Abri a porta pra dar de cara com um John emburrado. – Oi pai!



- Que história é essa de moto? – ele perguntou sério.



- Boa tarde pro Sr. também. – respondi e meu pai rosnou. – Ok ok. Pai ela é minha tá? E não é como eu fosse me machucar.



Ele relaxou. – Eu sei, mas ela só me faz lembrar de que você não é mais criança.



- Own pai, mas pensa assim. Você vai ter uma filha de 17 anos por muuuiiiitttooo tempo.



John riu. – Ok você está certa.



- Vou dar uma voltinha com ela pra checar se está tudo ok. Jacob vai junto.



- E a loja?



Girei os olhos. Como se e o Chris não desse conta do enoooorrrme movimento da loja.- Chris me liga se precisar. Eu não vou longe. Prometo.



- Tá bom! A chave está no aparador, junto com a do carro.



Olhei na direção e só então eu vi, mais três caixas enormes. Com certeza meus livros e objetos pessoais. – Depois eu subo com isso!



- Eu não pretendia subir com isso mesmo. – meu pai disse abrindo o jornal. O que me fez rir.



Me despedi com um beijo em sua testa. – Tchau pai!



- Se cuida. – ele disse simplesmente.



Sai fechando a porta atrás de mim.



- O que você está fazendo, Jake?- perguntei. Jake estava sentado em cima da moto com a mão estendida esperando a chave. – Você não vai pilotar a minha moto, pode sair.



- Qual é

? Você já deve ter andado nela várias vezes. – ele falou fazendo biquinho.



- Pode sair Jake! Minha moto eu dirijo.



Ele se arredou para que eu pudesse subir. Todas as células do meu corpo já ansiavam pelo toque do dele. Jacob passou as mãos pela minha cintura, e como eu usava uma babylook curta, suas mãos quentes foram direto para minha barriga me fazendo arrepiar com o toque quente. Ele afundou o rosto na curva do meu pescoço. Seu hálito quente batendo diretamente na minha pele.



- Você tem um cheiro tão bom! – ele disse com a sua voz rouca. – Senti tanta falta de você ontem.



- Jake, assim nós não vamos sair do lugar. – falei com o pingo de lucidez que me restava.



- Então me deixe dirigir. Eu consegui daquela vez, mesmo com você me provocando.



- Provocando? Eu não te provoquei. - menti. – Você que está fazendo de propósito!



Ele riu abafado no meu pescoço, criando mais uma corrente elétrica no meu corpo. – Não estou te ouvindo com esse capacete,

.



- Idiota! – grunhi. O que fez ele rir mais. É provocação que ele quer? Ele vai ter.



Levantei o corpo para dar força no pedal, fazendo questão que meu corpo roçasse em Jake no trajeto. Ele me segurou com as duas mãos ao lado do meu quadril me forçando pra baixo, impedindo que eu fizesse o movimento novamente, já que a moto não pegou de primeira.



-

, a sua moto tem partida elétrica, não precisa dar partida no pedal! – ele disse com a voz entrecortada.



Ri alto. – Desculpe, eu esqueci!



Consegui ouvir o estalido dos dentes de Jacob se batendo, antes de acelerar a moto e partir, com ele tentando me tocar o mínimo possível.


 

Capítulo 12





Paramos em frente a casa de Emily. Jacob desceu rápido, parando ao meu lado sem me olhar.



- Então o que você achou dela? – perguntei sorrindo.



- Boa maquina. – ele disse secamente, fazendo meu sorriso morrer no rosto. Jacob se virou e entrou na pequena casa.



- Oi

! Finalmente você veio me fazer uma visita! – Emily se aproximou me dando um abraço. Sam vinha logo atrás.



Coloquei um sorriso forçado no rosto. – Olá Emily, mil desculpas, mas eu ainda não me organizei.



- Eu sei disso, estou brincando.



- Olá 

!  – Sam cumprimentou.



- Olá Sam.



- Bonita moto! É sua? – ele perguntou.



- Chegou hoje do Brasil. – respondi.



- Os garotos vão adorar!



- UAU! – Seth disse ao sair pela porta. – Você vai ter que me deixar pilotá-la algum dia.



- Algum dia! – respondi. – Mas olá pra você também.



- Desculpe

! – Seth me cumprimentou com um abraço.



Jared e Paul apareceram na porta. Cada um com um pedaço de bolo nas mãos, mas pareceram nem me notar, foram direto para a moto.



- Vamos entrar! – Emily convidou.



Os garotos ficaram ao redor da moto, só Jacob estava sentado na poltrona da pequena sala de Emily, alheio a tudo. Quando entramos ele me olhou por alguns segundo, sua expressão era indecifrável, mas logo desviou o olhar levantando e indo falar com Sam. Será que ele havia ficado bravo comigo? Acompanhei Emily até a pequena cozinha perfeitamente branca. A casa de Emily só fazia me lembrar de como eu era relapsa com a casa de John.



- Precisa de ajuda, Emily? – perguntei tentando tirar a sensação ruim, que o comportamento de Jacob me causara.



- Só me passa aquela forma. – Emily apontou para a enorme fornada de muffins que estavam em cima da bancada.



- Claro! – disse a ajudando a tirar a forma do forno e colocando a próxima. Na mesma hora a cozinha foi invadida por um bando de garotos gigantes semi-nús.



- Lá pra mesa! – Emily ordenou, - Não quero vocês bagunçando minha cozinha. – os garotos saíram ainda assim conseguindo roubar alguns muffins antes.



Quil, Leah e Embry chegaram logo em seguida. Embry levantou os olhos e sorriu quando nossos olhares se cruzaram. Ele atravessou a sala e veio se sentar ao meu lado no balcão da cozinha. Jacob e Sam continuavam conversando no lado oposto da sala.



- Passei na loja pra te buscar pra vir para cá e o Chris me disse que você havia saído cedo. – Embry disse me fazendo eu desviar os olhos de Jacob e olhar para ele.



- Minha moto chegou hoje do Brasil. – falei tentando colocar um pequeno sorriso no rosto. O jeito frio de Jacob ainda povoava os meus pensamentos.



- Aquela moto é sua? – ele perguntou empolgado. Afirmei com a cabeça sorrindo. – Você vai ter que me prometer que vai me deixar dar uma volta. Senão...



- Senão o que? – perguntei rindo. – Vai colar chiclete no meu cabelo de novo?



Ele gargalhou alto. Notei que Jacob se virou para nos olhar, sua expressão ainda era séria. – Não, mas não é uma má idéia.- Embry disse.



- Claro que eu vou te deixar dar uma volta, Em.



- A

também disse que vai me deixar dar algumas voltas. – Seth se intrometeu na conversa.



- Você não tem amor a aquela moto

? – Quil perguntou levando logo em seguida uma almofadada de Seth.. Eu somente ria de toda aquela bagunça.



-Ok garotada, isso aqui é serio. – Sam começou chamando nossa atenção. Todos se viraram para ele e Jake que estava sério ao seu lado. – O negocio em Seattle está ficando feio. Estamos quase certo que tem vampiro por trás disso. Então vamos reforçar a vigilância. Além do fato que aquela fêmea ainda anda rondando por Forks. Não sabemos até quanto os Cullens estão de vigília, por isso temos que ficar de olho. Tem mais uma coisa. – ele continuou depois de uma pausa. – Tem mais dois garotos que estão com os sintomas que está perto a transformação. – arregalei os olhos. Mais dois! – São o Collin e o Brady. Provavelmente na próxima reunião eles já estejam com o grupo. Era isso!- ele disse por fim. – Alguma dúvida? – perguntou olhando em volta. – Muito bem então vamos refazer os grupos de patrulha.

você vai para o grupo de patrulha da noite. – vi com a minha visão periférica Embry ficar tenso.



Jacob interrompeu – Sam acho que...



- Ela já está pronta Jake. – Sam disse simplesmente fazendo Jacob ficar mais sisudo ainda.



Eu não sabia o que pensar sobre isso. Talvez pudesse ser somente por precaução, mas a porção insegura da minha razão insistia em dizer que Jacob podia também não ter gostado da idéia de eu fazer parte do seu grupo, somente porque não me queria por perto tanto tempo.



Depois das distribuições dos turnos, me esparramei no sofá ao lado de Quil. Paul e Jacob estavam  sentados no chão da sala vendo um jogo na TV e Seth estava esparramado na poltrona com uma enorme tigela de batatas-fritas no colo. Sam e Emily namoravam na cozinha enquanto ela tirava outra forma de muffins do forno. Jared falava ao celular melosamente, provavelmente com Kim. Embry foi até a cozinha voltando com duas latas de refrigerantes nas mãos e me alcançou uma, se sentando na outra poltrona.



- Bom, já vou indo! – falei depois de beber mais um refrigerante



- Prometa que vai voltar logo. – Emily me disse.



- Claro, Emily prometo sim.



Os garotos se despediram com “Tchau

!” “Até mais!” Passei os olhos por Jacob que só fez um aceno com a cabeça e sorriu fraco para mim. Aquilo me deixou mais confusa ainda. Saí para a escuridão com um nó preso na garganta. Já estava colocando o capacete na cabeça, quando Embry me alcançou.


'
-

, espera!



- Oi Embry! – tirei o capacete novamente.



-

eu queria te perguntar uma coisa.



- Pergunte. – olhei por sobre seu ombro e vi que Jacob havia dado uma olhada pela janela.



- No outro sábado vai haver a festa no colégio. Não é grande coisa. – ele começou a se enrolar. – Mas vai ser legal.



- Você está me convidando, Embry?



-Estou! – ele disse com um sorriso tímido. Uns instantes depois ele ficou sério. – Você iria comigo?- ele perguntou inseguro.



- Claro! – falei mordendo o lábio, não sabia como aquilo poderia ser interpretado pelo Embry. Ele abriu um sorriso de orelha a orelha. – Quem mais vai? – Tentei disfarçar meu interesse, mas sabia que com Embry era inútil.



- Ah você sabe, Quil e Jacob vão sozinhos. Jared vai com a Kim e Paul convidou uma garota da turma dele.



- Vai ser legal. – falei por fim. – Então nos vemos amanhã?



- Claro! – ele respondeu. – Você vai direto para casa?



- Acho que sim! – respondi evasiva. Ele pareceu não gostar muito da minha resposta porque torceu a boca. – Até amanhã, Em! – me despedi colocando o capacete e acelerando a moto.



Acelerei mais com o punho quando cheguei à auto-estrada. Sentia o vento forte batendo no meu corpo. Em poucos minutos eu estava em Forks, passei pelas poucas lojas que havia no centro, que já estavam fechadas deixando a cidade mais deserta. Continuei andando pelas ruas pouco iluminadas. Queria correr para limpar meus pensamentos, mas correr como? Se de trezentos em trezentos metros havia uma sinaleira fechada por nada, já que não havia quase nenhum movimento nas ruas. Parei em uma delas ao lado de um jipe. Desviei os olhos para o lado e vi que dois garotos estavam dentro dele. O que dirigia era moreno e forte o outro loiro e mais magro. Os dois me olharam espantados, foi quando o vento mudou de direção me trazendo o cheiro forte e adocicado que queimou meu nariz. Vampiros! Esses deveriam ser uns dos Cullens. Mas como eles eram bonitos! Acelerei deixando os dois garotos para trás, certamente eles sabiam o que eu era. Fiz o retorno para La Push antes que eu me metesse em confusão.



Logo senti o cheiro amadeirado característico, me fazendo diminuir a velocidade. O meu celular vibrou no mesmo instante. Parei a moto e olhei o visor JAKE. Atendi o celular.



- Que é? – ainda estava chateada com o jeito que ele havia me tratado na casa da Emily. Parecia que Jacob só era gentil comigo quando não havia ninguém por perto.



Onde você anda? – ele berrou do outro lado da linha.



- Por ai. Por quê?



John me ligou perguntando por você, ele está preocupado!



- Mas porque John não ligou para o meu celular? – perguntei estranhando tudo aquilo. Olhei para o visor do celular que marcavam 9:45 PM. – Não são nem 10 PM.



Você não ouviu nada que Sam disse? Onde você está? – ele perguntou novamente.



- Estou indo para casa, Jacob. Quanto stress!



Ok – ele disse por fim batendo o telefone na minha cara.



- Ah!- ainda exclamei indignada, olhando o visor que marcava que a ligação tinha sido encerrada. Juro que se John não estivesse preocupado e que Jake não estivesse indo fazer ronda, eu iria na casa dele lhe dar um chute naquele trazeiro peludo! Baixei o capacete que eu havia levantado para falar no celular e acelerei para casa.







Entrei em casa correndo. – Pai?



- Estou aqui! – ele disse da cozinha, fechando a torneira da pia onde lavava os pratos.



- Pai, desculpa pela hora. – comecei a me explicar.



- Tudo bem! – John respondeu tranqüilo.



- Teve reunião lá na casa da Emily e depois eu... peraí! Tudo bem? Eu achei que o Sr. estaria surtando!



- Porque achou isso?- ele perguntou confuso.



- O Sr. não ligou pro Jake, atrás de mim?



- Não foi assim, eu liguei para falar com o Billy, e foi o Jake que atendeu, daí eu perguntei sobre você, já que tinham saído juntos. Ele me falou da reunião e ... acho que ele entendeu errado, mas eu não estava preocupado.



- Que estranho. – disse confusa, pelo jeito do Jacob achei que o John estava tendo uma sincope.- Achou a lasanha?- perguntei deixando o assunto de lado para posterior analise.



- Sim, deixei um pedaço pra você no forno. – John respondeu já se recolhendo para o quarto.



- Um pedaço? Que generoso de sua parte. – falei ironicamente, mais para mim do que para ele. Ainda bem que tinha comido bastante na Emily.



- Boa noite pai! – falei também indo para o meu quarto.